Ex-presidente deixou o Hospital Santa Júlia, em Manaus, por volta das 13h. Na capital paulista, será internado no Hospital Vila Nova Star, para continuar o tratamento contra erisipela.
Momento do desembarque do ex-presidente em Manaus no último sábado (4) (Foto: Daniel Brandão/Freelancer/AC)
O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, apresentou dores abdominais na madrugada desta segunda-feira (6) e apesar de apresentar quadro de saúde estável, sem obstrução intestinal, foi transferido do Hospital Santa Júlia, localizado no Centro de Manaus, para o Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, para continuar o tratamento contra erisipela.
O infectologista Alexandre Souza, médico que acompanhava Bolsonaro no Santa Júlia, explicou nesta segunda-feira (6) que o ex-presidente não apresenta infecção nos membros superiores, somente na perna esquerda, com diagnóstico de erisipela. O médico disse que Jair está internado desde a noite do dia 4 de maio e em processo de transferência.
O infectologista disse ainda que apesar do diagnóstico de erisipela, a dor abdominal é um problema paralelo e que as investigações se deram pela preocupação relacionada a problemas subjacentes da facada em 2018, mas que os exames não apresentaram alterações.
Infectologista Alexandre Souza (Foto: Larissa Martins/Núcleo C/ACrítica)
A expectativa divulgada por Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, era de que Bolsonaro fosse transferido para Brasília, para concluir o tratamento perto da família. “Meu pai passa bem, já reage bem aos antibióticos e hoje deve ser transferido para Brasília”, publicou o deputado federal na rede social X, antigo Twitter.
O deputado Capitão Alberto Neto (PL), que tem acompanhado o ex-presidente em sua agenda na capital amazonense, que tinha como principal evento o lançamento de sua pré-campanha a prefeito de Manaus, disse em coletiva de imprensa que a melhor opção apontada pelos médicos era seguir o tratamento em São Paulo.
O Hospital Santa Júlia concedeu alta para Bolsonaro, por volta das 13h desta segunda, mas conforme informado pelos médicos, essa medida funciona apenas como liberação médica para que Bolsonaro possa viajar em um aeronave médica.